“Óh meu Deus...”

Começo aqui meu blog buscando uma frase para dar o pontapé inicial. Hoje assistindo a peça Batata, em um clima Nelsonrodriguiano, abro um parênteses para usar uma interjeição que foi diversamente repetida, até por mim ao ouvir um Hit mp3 de um celular na platéia atrapalhando a peça.

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Escrevo aqui essa palavra procurando uma adequação para minha realidade incrédula, pensando no meu vacilo ao assistir ao teatro, Óh meu Deus. Em outros tempos duvidava da “não existência de Deus”, e que pensando assim eu iria pro inferno. Ter medo do Criador do céu e da terra vem da formação em que os educadores ensinam que o inferno é o pior lugar do mundo, eu nao ficava mal não porque se no céu é aquele marasmo todo, no inferno tem gente gostosa tomando cerveja, rindo e jogando conversa fora.

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Na televisão, num desses programas sensacionalista, o apresentador exaltado disse que o tal assassino não tem deus no coração. Porra...era para eu me sentir um monstro, mas ao observar na foto que o tal assassino usava uma correntinha de ouro no pescoço com crucifixo pendurado, fiquei aliviado. Pois é.. o cara foi a igreja, rezou, pediu para que tudo desse certo, deu dois tiros, seu pedido foi atendido.... Óh meu Deus...
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Ando preocupado com o deslize de hoje, com meu discurso ateísta caindo pelo ralo! Ainda bem que sou Ateu, graças a Deus !
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Citação escolhida: “Óh meu Deus”
Autor: Grupo Dimente (peça de teatro: Batata)
Busca para adequação a minha realidade incrédula: “Óh meu cacete”