segunda-feira, 12 de maio de 2008

Nem se for da janelinha

Dias em que a velocidade é grande e o tempo é curto, em que informação tem que ser selecionada, eu abro um parenteses e meus olhos aqui para parafrasear uma estrofe inteira da uma música de um ícone nordestino:

"...Automove lá nem sabe se é home ou se é muié
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé
Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio beijando as flô
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés no riacho
Que água fresca, nosso Senhor
Vai oiando coisa a grané
Coisas qui, pra mode vê
Cristão tem qui andar a pé."

Pare o mundo que eu quero olhar, nem se for da janelinha.


Cenário: Sala de aula do mestrado da UFBA
Assunto: Ruskin, e o admirar uma paisagem
Valor de um burrico em pernambuco: R$10,00
Valor de um par de Chinelo Havaianas: R$ 12,50
Créditos da música : Luiz Gonzaga
Como ouvi: A professora Odete Dourado cantando ou declamando eu diria.